Quarta feira aconteceu a penúltima reunião antes do Mini Onu, que terá abertura dia 18 de maio. Começamos discutindo a questão da criação do Estado da Palestina e o comitê entrou em crise, como esta não foi resolvida em meia hora, houve crise sobre crise.
Países que se destacaram na reunião: China e Irã
Otimo discurso (bem preparado): Bolívia
Próximo tema: As FARC, e seu poder em toda a América.
Conferência de Revisão do TNP
. Nós diretores do CRTNP criamos o blog para que vários assuntos sejam esclarecidos, como a criação do DPO. Postaremos aqui, notícias, pérolas, fotos e algumas informaçoes que serão úteis para as discussões. Não serão postadas apenas notícias para as reuniões oficiais mas sim para todos os tópicos. Boa sorte delegados!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Entenda o conflito em Gaza
Três semanas após iniciar a operação militar na Faixa de Gaza, Israel anunciou um cessar-fogo unilateral. Inicialmente o grupo palestino Hamas disse não aceitar os termos da trégua e continuou lançando novos ataques, provocando retaliação israelense.
O grupo, no entanto, voltou atrás e também anunciou o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, dando a Israel uma semana para retirar suas tropas do território palestino.
A ofensiva deixou mais de 1.300 palestinos e 13 israelenses mortos.
A BBC elaborou uma série de perguntas e respostas sobre o conflito em Gaza.
Por que Israel declarou o cessar-fogo e quais são os seus termos?
O cessar-fogo unilateral foi declarado por Israel 22 dias depois do início da ofensiva na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert disse à nação que o Hamas havia sido "seriamente atingido" e que os objetivos de Israel foram alcançados.
Israel vinha sofrendo grande pressão internacional para interromper as hostilidades em Gaza e um dia antes do cessar-fogo assinou um acordo com os Estados Unidos que prevê cooperação entre os dois países para impedir o contrabando de armas e explosivos para o território palestino.
Israel diz que permanecerá em Gaza por enquanto e se dá o direito de retaliar ataques com foguetes lançados pelo Hamas contra seu território.
Como o Hamas reagiu ao cessar-fogo?
Inicialmente o Hamas disse não aceitar os termos da trégua e voltou a insistir que suas principais exigências sejam atendidas.
O grupo exige a retirada total das tropas israelenses de Gaza, o fim do bloqueio ao território e a reabertura das passagens de fronteira.
Logo após o anúncio da trégua israelense, na noite de 17 de janeiro, o Hamas voltou a lançar foguetes contra Israel, que retaliou com ataques aéreos.
Porém, horas mais tarde o grupo também declarou cessar-fogo imediato e deu a Israel uma semana para retirar suas tropas de Gaza.
Por que Israel iniciou os ataques contra a Faixa de Gaza?
Os israelenses afirmam que lançaram os ataques para impedir que grupos militantes palestinos continuem lançando foguetes contra seu território.
Israel quer que o lançamento de foguetes seja interrompido e que sejam tomadas medidas para impedir o rearmamento do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza.
Para atingir esse objetivo, Israel está tentando destruir ou reduzir a capacidade de combate do Hamas e tomar controle de seus estoques de armas.
Os ataques israelenses foram iniciados em 27 de dezembro, pouco depois de o Hamas anunciar que não iria renovar um acordo de cessar-fogo que estava em vigor desde junho de 2008.
Por que o Hamas não renovou o cessar-fogo com Israel?
O acordo de cessar-fogo, que havia sido mediado pelo Egito, foi quebrado diversas vezes na prática.
Havia um círculo vicioso. O Hamas reclamava do bloqueio econômico por terra, ar e mar imposto por Israel sobre Gaza. Israel reclamava que o Hamas estava contrabandeando armas para dentro do território por meio de túneis subterrâneos na fronteira com o Egito, além de lançar foguetes contra o território israelense.
O Hamas dizia que o lançamento de foguetes é uma forma justificada de resistência e de chamar a atenção para o sofrimento população de Gaza. Israel afirmava que seu bloqueio a Gaza se justifica como forma de tentar forçar o Hamas a observar o cessar-fogo.
A tensão aumentou depois que os israelenses realizaram uma incursão no sul de Gaza, no início de novembro, para destruir túneis que, segundo eles, eram usados para contrabando de armas. Esse episódio levou a uma nova onda de foguetes lançados contra Israel pelo Hamas e, em conseqüência, a um endurecimento do bloqueio israelense em Gaza.
Como condição para renovar o cessar-fogo, encerrado após seis meses de duração, o Hamas exigia a suspensão do bloqueio israelense em Gaza.
Por que o Hamas lança foguetes contra Israel?
Hamas é uma abreviatura de Movimento de Resistência Islâmica. O grupo considera toda a Palestina histórica terra islâmica e, portanto, vê o Estado de Israel como um ocupante, apesar de ter oferecido uma "trégua" de dez anos em troca da retirada de Israel para as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O Hamas geralmente justifica suas ações contra Israel, que incluem ataques suicidas e lançamento de foguetes, como sendo uma forma legítima de resistência.
No caso particular de Gaza, o grupo argumenta que o bloqueio israelense justifica um contra-ataque com todos os meios possíveis.
Quantas vítimas os foguetes lançados pelo Hamas contra Israel já deixaram?
Desde 2001, quando os foguetes começaram a ser lançados, mais de 8,6 mil atingiram o sul de Israel, cerca de 6 mil deles disparados a partir da retirada de Israel de Gaza, em agosto de 2005.
Os foguetes já mataram 28 pessoas e feriram centenas de outras. Na cidade israelense de Sderot, perto de Gaza, 90% dos moradores dizem que já houve explosão de foguetes na rua em que vivem ou nas cercanias.
O alcance dos foguetes lançados pelo Hamas vem aumentando. O Qassam (batizado assim em homenagem a um líder palestino dos anos 1930) tem alcance de cerca de 10 Km.
No entanto, recentemente a cidade israelense de Beersheba, a 40 Km de Gaza, foi atingida por artefatos mais avançados, incluindo versões do antigo sistema soviético Grad, também conhecido como Katyusha, provavelmente contrabandeadas para Gaza e que colocam cerca de 800 mil israelenses em risco.
Fontes médicas palestinas dizem que mais de 700 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza na atual operação militar israelense.
Quais os efeitos do bloqueio israelense na Faixa de Gaza?
Os efeitos foram severos. A atividade econômica já era baixa quando os ataques israelenses começaram. A agência das Nações Unidas para refugiados palestinos (UNWRA, na sigla em inglês) presta assistência alimentar para cerca de 750 mil pessoas em Gaza. Em novembro, quando o bloqueio foi reforçado, o diretor da agência, John Ging, disse que a UNWRA estava ficando sem comida para distribuir aos palestinos.
Desde que a atual operação militar começou, Israel tem afirmado que vai permitir a passagem de ajuda humanitária, mas o volume tem sido menor do que costumava. O território também enfrenta falta de medicamentos e de combustível.
Qual é a história da Faixa de Gaza?
Gaza era parte da Palestina quando o território estava sob administração britânica, em um mandato garantido pela Liga das Nações, após a Primeira Guerra Mundial.
Em combates depois que Israel declarou sua independência, em 1948, o Egito capturou a Faixa de Gaza.
Refugiados palestinos das cidades costeiras do norte se abrigaram lá. Esses refugiados, ou seus descendentes, ainda vivem em campos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza.
Israel conquistou o território na guerra de 1967 e posteriormente deslocou cerca de 8 mil colonos israelenses para lá. No entanto, todos os colonos e soldados israelenses deixaram a Faixa de Gaza em 2005.
A Faixa de Gaza tem uma população de 1,5 milhão de pessoas, das quais 33% (cerca de 490 mil) são classificadas como refugiados. O território tem 40 Km de comprimento e cerca de 6 Km a 12 Km de largura.
Depois da retirada israelense em 2005, a Autoridade Palestina assumiu o controle de Gaza.
A Autoridade Palestina é formada principalmente por nacionalistas palestinos seculares do partido Fatah que, ao contrário do Hamas, acredita ser possível um acordo definitivo com Israel sobre uma solução que inclua dois Estados - Israel e Palestina.
Em janeiro de 2006, o Hamas venceu eleições parlamentares nos territórios palestinos e formou um governo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Um governo de união nacional entre o Hamas e o Fatah foi formado em março de 2007.
No entanto, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que é um líder do Fatah eleito diretamente em um pleito anterior, dissolveu o governo.
Em junho de 2007, alegando que forças do Fatah estavam planejando um golpe, o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza à força. A Cisjordânia, porém, permaneceu sob o controle do Fatah.
O Hamas foi boicotado pela comunidade internacional, que exige que o grupo renuncie à violência e reconheça Israel.
Camisetas com agressões a palestinos.
Camisetas com frases e desenhos agressivos a palestinos viraram moda entre os soldados israelenses, informou o site do jornal "Ha'aretz", neste sábado (21).
A publicação cita fontes de uma confecção do sul de Tel Aviv, que disse estar sendo muito procurada por militares que pedem camisas com estampas e frases em que os palestinos são atacados.
De acordo com o "Ha'aretz", as imagens mais pedidas mostram crianças mortas, mães chorando sobre os túmulos de seus filhos e mesquitas destruídas por bombas.
Já a frase "Um disparo, dois mortos" é um das que mais acompanham as fotos.
Em declarações ao jornal, um soldado da infantaria conta que os oficiais algumas vezes aprovam as impressões, mas que "nem sempre" podem escolher as frases e as imagens.
Mortes
Trata-se do segundo escândalo em que o Exército israelense se envolve seguidos, a imprensa publicou testemunhos de soldados que garantiram ter matado civis e cometido atos de vandalismo na ofensiva militar, de dezembro e janeiro, contra a Faixa de Gaza.
Os testemunhos incluem a descrição de um líder de um pelotão de infantaria sobre um incidente no qual um atirador de elite disparou por engano contra uma mulher palestina e seus dois filhos. Segundo o militar, o comandante de outro pelotão deixou que a família saísse de um edifício no qual tinha ficado retida por soldados sob seu comando, para evitar que fosse confundida com militantes do Hamas.
"Disseram para que fossem pela direita. Uma mãe e os dois filhos não entenderam [o comandante] e foram à esquerda, mas esqueceram de dizer ao atirador de elite no telhado que deixasse eles irem, que tudo estava normal e que não devia atirar. E ele fez o que achava que devia fazer, cumpria ordens", disse.
Segundo o militar, "o atirador viu a mulher e os dois filhos se aproximando dele além das linhas que ninguém devia atravessar. Atirou. Em qualquer caso, o que aconteceu é que os matou", resume.
O chefe de pelotão disse ainda não acreditar que o atirador se "sentisse mal a respeito", afinal, fazia apenas seu trabalho.
Após a publicação dos relatos, o Exército israelense anunciou a abertura de uma investigação.
A publicação cita fontes de uma confecção do sul de Tel Aviv, que disse estar sendo muito procurada por militares que pedem camisas com estampas e frases em que os palestinos são atacados.
De acordo com o "Ha'aretz", as imagens mais pedidas mostram crianças mortas, mães chorando sobre os túmulos de seus filhos e mesquitas destruídas por bombas.
Já a frase "Um disparo, dois mortos" é um das que mais acompanham as fotos.
Em declarações ao jornal, um soldado da infantaria conta que os oficiais algumas vezes aprovam as impressões, mas que "nem sempre" podem escolher as frases e as imagens.
Mortes
Trata-se do segundo escândalo em que o Exército israelense se envolve seguidos, a imprensa publicou testemunhos de soldados que garantiram ter matado civis e cometido atos de vandalismo na ofensiva militar, de dezembro e janeiro, contra a Faixa de Gaza.
Os testemunhos incluem a descrição de um líder de um pelotão de infantaria sobre um incidente no qual um atirador de elite disparou por engano contra uma mulher palestina e seus dois filhos. Segundo o militar, o comandante de outro pelotão deixou que a família saísse de um edifício no qual tinha ficado retida por soldados sob seu comando, para evitar que fosse confundida com militantes do Hamas.
"Disseram para que fossem pela direita. Uma mãe e os dois filhos não entenderam [o comandante] e foram à esquerda, mas esqueceram de dizer ao atirador de elite no telhado que deixasse eles irem, que tudo estava normal e que não devia atirar. E ele fez o que achava que devia fazer, cumpria ordens", disse.
Segundo o militar, "o atirador viu a mulher e os dois filhos se aproximando dele além das linhas que ninguém devia atravessar. Atirou. Em qualquer caso, o que aconteceu é que os matou", resume.
O chefe de pelotão disse ainda não acreditar que o atirador se "sentisse mal a respeito", afinal, fazia apenas seu trabalho.
Após a publicação dos relatos, o Exército israelense anunciou a abertura de uma investigação.
Israel mata inocentes em Gaza
A Força de Defesa israelense (IDF, na sigla em inglês) admitiu ter matado 309 civis inocentes, entre eles 189 crianças e jovens com menos de 15 anos, durante a recente ofensiva militar contra o movimento islâmico radical Hamas, na faixa de Gaza. Segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos, 1.434 palestinos foram mortos, incluindo 960 civis, 239 policiais e 235 militantes.
O relatório do Exército israelense aponta ainda que 600 militantes palestinos do Hamas morreram durante a operação militar de 22 dias, entre dezembro e janeiro --incluindo os policiais que foram mortos em um bombardeio no primeiro dia da ofensiva, durante a parada de graduação da academia, em Gaza.
A lista inclui ainda 320 mortos descritos como "não filiados" --o que significa que a IDF não sabe dizer se eles são ou não militantes-- e outros 14 membros do partido laico Fatah, rival do Hamas, que foram executados pelo grupo palestino durante a ofensiva.
A lista, preparada pela diretoria da IDF responsável pela faixa de Gaza, foi divulgada em reportagem do "Haaretz", dias depois do jornal israelense publicar uma série de reportagens com relatos de soldados que denunciam assassinato de civis inocentes, vandalismo, além de um bilhete que ordena ataques a equipes médicas e a campanha dos rabinos do Exército para transformar a operação em uma "guerra santa".
No total, as forças israelenses contabilizam 1.370 mortes, contra as 1.434 do Centro Palestino de Direitos Humanos. Segundo o "Haaretz", a IDF identificou 1.249 vítimas da lista apresentada pela entidade palestina.
O grupo de vítimas listada pela Força de Defesa de Israel inclui ainda 91 mulheres e 21 idosos que não estavam envolvidos no combate, além de seis trabalhadores da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para refugiados palestinos e dois médicos de equipes de resgate.
Conquista
O militar Yoav Galant, do Comando do Sul das IDF, afirmou à Radio Army que o saldo "baixo" de mortes de civis foi sem precedentes ao se considerar o tipo de confronto, no qual o Exército de Israel entrou em cidades e áreas populosas da faixa de Gaza --um território de cerca de 360km¦ no qual vive 1,5 milhão de palestinos.
"Este saldo de [civis] não envolvidos [no confronto] é uma conquista para a qual não há exemplos na história das campanhas militares, não apenas em Israel, mas em todo o mundo", disse Galant, em citação reproduzida pelo "Haaretz".
O militar afirmou ainda que a ofensiva contra o Hamas --considerada um fracasso pela população israelense já que não interrompeu os ataques de foguetes contra Israel, objetivo declarado da operação-- melhorou significativamente o desempenho de Israel.
"A guerra teve um efeito de longo alcance não apenas na arena da faixa de Gaza, mas também em nossos vizinhos que compreendem que a IDF é capaz de fazer o que fez aqui em outros lugares também", disse Galant.
Massacre
O relatório da IDF não aborda, contudo, os recentes relatos de soldados israelenses que participaram da ofensiva. Na semana passada, o jornal publicou relato de um comandante da Força de Defesa que denunciou que rabinos do Exército disseram às tropas que lutavam na ofensiva militar que o confronto era uma "guerra religiosa" contra os pagãos.
"A mensagem deles era bem clara: nós somos judeus, nós viemos para esta terra por um milagre, Deus nos trouxe de volta a esta terra, e agora nós precisamos lutar para expulsar os pagãos que estão interferindo na conquista da terra santa", disse o comandante, citado pelo jornal.
O relato de Ram, um pseudônimo para proteger a identidade do militar, vazou de um encontro no dia 13 de fevereiro entre membros das Forças Armadas, estudantes do curso preparatório de soldados de Yitzhak Rabin, que compartilharam suas experiências em Gaza.
Alguns veteranos, formados na academia militar, falaram sobre o assassinato de civis inocentes e de suas impressões de desprezo profundo aos palestinos dentro das forças israelenses. "A atmosfera em geral, não sei como descrever. As vidas de palestinos, digamos que são menos importantes que as de nossos soldados", diz um dos trechos da declaração de um chefe de pelotão que atuou em Gaza, ao justificar a morte de uma palestina e seus dois filhos, mortos por um atirador de elite israelense.
O diretor da instituição, Danny Zamir, confirmou ao jornal israelense que os relatos são autênticos.
O jornal publicou ainda informação de que um palestino encontrou uma instrução, escrita a mão e em hebraico, que indicava aos soldados israelenses a atacar equipes de resgate durante a ofensiva.
"Regra de engajamento: Abrir fogo também contra pessoal de socorro" era o texto que estava escrito em uma folha de papel encontrada em uma das milhares de casas palestinas tomadas pela Força de Defesa israelense em Gaza.
A denúncia inclui ainda uma reportagem do jornal britânico "The Guardian" que traz "provas documentadas" do uso de crianças palestinas como escudo humano e os ataques diretos contra médicos e hospitais. O jornal diz ter encontrado provas dos ataques feitos contra civis por aviões não tripulados que, segundo o jornal, são tão precisos que seu piloto pode distinguir até a cor da roupa de um possível alvo.
O relatório do Exército israelense aponta ainda que 600 militantes palestinos do Hamas morreram durante a operação militar de 22 dias, entre dezembro e janeiro --incluindo os policiais que foram mortos em um bombardeio no primeiro dia da ofensiva, durante a parada de graduação da academia, em Gaza.
A lista inclui ainda 320 mortos descritos como "não filiados" --o que significa que a IDF não sabe dizer se eles são ou não militantes-- e outros 14 membros do partido laico Fatah, rival do Hamas, que foram executados pelo grupo palestino durante a ofensiva.
A lista, preparada pela diretoria da IDF responsável pela faixa de Gaza, foi divulgada em reportagem do "Haaretz", dias depois do jornal israelense publicar uma série de reportagens com relatos de soldados que denunciam assassinato de civis inocentes, vandalismo, além de um bilhete que ordena ataques a equipes médicas e a campanha dos rabinos do Exército para transformar a operação em uma "guerra santa".
No total, as forças israelenses contabilizam 1.370 mortes, contra as 1.434 do Centro Palestino de Direitos Humanos. Segundo o "Haaretz", a IDF identificou 1.249 vítimas da lista apresentada pela entidade palestina.
O grupo de vítimas listada pela Força de Defesa de Israel inclui ainda 91 mulheres e 21 idosos que não estavam envolvidos no combate, além de seis trabalhadores da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para refugiados palestinos e dois médicos de equipes de resgate.
Conquista
O militar Yoav Galant, do Comando do Sul das IDF, afirmou à Radio Army que o saldo "baixo" de mortes de civis foi sem precedentes ao se considerar o tipo de confronto, no qual o Exército de Israel entrou em cidades e áreas populosas da faixa de Gaza --um território de cerca de 360km¦ no qual vive 1,5 milhão de palestinos.
"Este saldo de [civis] não envolvidos [no confronto] é uma conquista para a qual não há exemplos na história das campanhas militares, não apenas em Israel, mas em todo o mundo", disse Galant, em citação reproduzida pelo "Haaretz".
O militar afirmou ainda que a ofensiva contra o Hamas --considerada um fracasso pela população israelense já que não interrompeu os ataques de foguetes contra Israel, objetivo declarado da operação-- melhorou significativamente o desempenho de Israel.
"A guerra teve um efeito de longo alcance não apenas na arena da faixa de Gaza, mas também em nossos vizinhos que compreendem que a IDF é capaz de fazer o que fez aqui em outros lugares também", disse Galant.
Massacre
O relatório da IDF não aborda, contudo, os recentes relatos de soldados israelenses que participaram da ofensiva. Na semana passada, o jornal publicou relato de um comandante da Força de Defesa que denunciou que rabinos do Exército disseram às tropas que lutavam na ofensiva militar que o confronto era uma "guerra religiosa" contra os pagãos.
"A mensagem deles era bem clara: nós somos judeus, nós viemos para esta terra por um milagre, Deus nos trouxe de volta a esta terra, e agora nós precisamos lutar para expulsar os pagãos que estão interferindo na conquista da terra santa", disse o comandante, citado pelo jornal.
O relato de Ram, um pseudônimo para proteger a identidade do militar, vazou de um encontro no dia 13 de fevereiro entre membros das Forças Armadas, estudantes do curso preparatório de soldados de Yitzhak Rabin, que compartilharam suas experiências em Gaza.
Alguns veteranos, formados na academia militar, falaram sobre o assassinato de civis inocentes e de suas impressões de desprezo profundo aos palestinos dentro das forças israelenses. "A atmosfera em geral, não sei como descrever. As vidas de palestinos, digamos que são menos importantes que as de nossos soldados", diz um dos trechos da declaração de um chefe de pelotão que atuou em Gaza, ao justificar a morte de uma palestina e seus dois filhos, mortos por um atirador de elite israelense.
O diretor da instituição, Danny Zamir, confirmou ao jornal israelense que os relatos são autênticos.
O jornal publicou ainda informação de que um palestino encontrou uma instrução, escrita a mão e em hebraico, que indicava aos soldados israelenses a atacar equipes de resgate durante a ofensiva.
"Regra de engajamento: Abrir fogo também contra pessoal de socorro" era o texto que estava escrito em uma folha de papel encontrada em uma das milhares de casas palestinas tomadas pela Força de Defesa israelense em Gaza.
A denúncia inclui ainda uma reportagem do jornal britânico "The Guardian" que traz "provas documentadas" do uso de crianças palestinas como escudo humano e os ataques diretos contra médicos e hospitais. O jornal diz ter encontrado provas dos ataques feitos contra civis por aviões não tripulados que, segundo o jornal, são tão precisos que seu piloto pode distinguir até a cor da roupa de um possível alvo.
sábado, 16 de abril de 2011
Tema da próxima reunião
Decidimos colocar um tema bastante polêmico para ser discutido na proxima reunião: "O conflito Israel x Palestina". Alguns delegados não estão estudando, então cuidado porque a possibilidade de crise sobre estes é grande.
É necessário a ajuda de cada um para a solução do problema então se preparem.
Entenda o conflito: http://www.megaupload.com/?d=GEEQ5KC4 . Façam o download desse arquivo, que ajudará bastante para o entendimento da questão.
Boa sorte!
É necessário a ajuda de cada um para a solução do problema então se preparem.
Entenda o conflito: http://www.megaupload.com/?d=GEEQ5KC4 . Façam o download desse arquivo, que ajudará bastante para o entendimento da questão.
Boa sorte!
Ana Cecília P. Silva
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Modelo de DPO
Este documento foi produzido pela delegada do Líbano e responde exatamente ao pedido, de uma maneira objetiva, sem deixar nenhum ponto vago. Através da leitura deste, usando-o como modelo, e lendo também o post sobre a elaboração de tal, vocês estarão capacitados para a criação do DPO.
Parabenizo os seguintes delegados que também se destacaram na criaçao do Documento de Posição Oficial: Reino Unido, Ucrânia, Índia, Japão, África do Sul, Irã, Egito, Alemanha e Israel.
Ana Cecília P. Silva
Elaboração do DPO
Caros delegados, dedicarei um post sobre a função e os objetivos do DPO. Postarei também um, como modelo.
Para aqueles que participam do Mini- Onu pela primeira vez, o DPO é um documento impresso no qual o delegado(a) detalha a posiçãodo país em que se está representando sobre o tema a ser tratado no comitê.
É importante ressaltar que o DPO deve conter apenas UMA PÁGINA. Não se esqueça, ademais, de indicar o nome do país e do delegado que o representa.
Creio que vale a pena pecar pela repetição: se eu represento a Mauritânia em um comitê que está discutindo “mutilação genital feminina”, a minha posição como delegado daquele país deve ser voltada para a defesa dessa prática, mesmo que eu seja eventualmente contra tal ato. Não interessa muito a opinião do delegado sobre o tema. Lembrem-se, estamos trabalhando na elaboração do Documento de Posição Oficial. Para encontrar a posição oficial de sua representação, leia o Guia de seu comitê e pesquise muito.
Seja objetivo, use seu poder de síntese sem que o documento pareça vago e incompleto e faça uma revisão antes de entregá-lo para garantir que o mesmo não contenha erros gramaticais e ortográficos. Consulte amigos, entre em contato conosco. Dedique-se!
Principais pontos a serem colocados:
- O país é signatário do TNP? Se não, coloque as razões
- O país produz energia a partir de usinas nucleares? Se sim, exponha os motivos.
- Possui ou não armas nucleares? Qual a razão para que ele possua ou não?
- É a favor da desnuclearização?
Ana Cecília P. Silva
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